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segunda-feira, 17 de abril de 2023

FAKE NEWS

 

FAKE NEWS

As notícias falsas, as chamadas Fake News, se transformaram em uma enorme dor de cabeça no mundo todo. O assunto ganhou visibilidade e atrai a atenção da sociedade, autoridades e parlamentares. No Brasil, desde o ano passado, deputados defendem a necessidade de legislar a respeito desse assunto.

Na Câmara, tramitam mais de vinte propostas sobre Fake News. Entre os parlamentares, há quem defenda que seja aplicada, na internet, a legislação atual sobre injúria, calúnia e difamação, além do marco civil da internet (Lei 12.965/14), que prevê que a retirada de conteúdo seja precedida de decisão judicial.

https://www.camara.leg.br/tv/543408-fake-news/

Calúnia - No século XXI o uso e impacto das notícias falsas se tornaram amplos, assim como o uso do termo.

O crime de calúnia está previsto no artigo 138 do Código Penal, e consiste em atribuir falsamente a alguém a autoria de um crime. Para que se configure o crime de calúnia, é preciso que seja narrado publicamente um fato criminoso. Um exemplo seria expor, na internet, o nome e foto de uma pessoa como autor de um homicídio, sem ter provas disso.

Exemplo: Maria Matou João com a chave inglesa na biblioteca.

A pena pelo crime de calúnia é detenção de seis meses a dois anos e multa.

 

Difamação - Prevista no artigo 139 do Código Penal, a difamação consiste em imputar a alguém um fato ofensivo a sua reputação, embora o fato não constitua crime, como ocorre com a calúnia. É o caso, por exemplo, de uma atriz que tem detalhes de sua vida privada exposta em uma revista.

Neste caso, ainda que o fato narrado seja verídico, divulgá-lo constitui crime. A pena para este crime é detenção de três meses a um ano e multa.

No entanto, caso o réu, antes da sentença, se retrate da calúnia ou da difamação, fica isento de pena, conforme determina o artigo 143 do Código Penal.

Exemplo: Menina, a Maria está tendo um caso com o João.

 

Injúria - O crime de injúria, previsto no artigo 140 do Código Penal, ocorre quando uma pessoa dirige a outra pessoa algo desonroso e que ofende a sua dignidade – é o famoso xingamento.

Como se trata de um crime que ofende a honra subjetiva, ao contrário do que ocorre com a calúnia e difamação, no crime de injúria não é necessário que terceiros tomem ciência da ofensa.

O juiz pode deixar de aplicar a pena quando a pessoa ofendida tiver provocado a ofensa de forma reprovável, ou caso tenha respondido imediatamente com outra injúria.

Não caracteriza injúria a crítica literária, artística ou científica, conforme o artigo 142 do Código Penal, assim como ofensas proferidas durante um julgamento, durante a discussão da causa, por qualquer uma das partes. A pena para este crime é detenção de um a seis meses ou multa.

Na hipótese da injúria envolver elementos referentes à raça, cor, etnia, religião origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena é aumentada para reclusão de um a três anos e multa.

Exemplo: João é canalha!

https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-diferenca-entre-calunia-injuria-e-difamacao

No século XXI, o uso e impacto das notícias falsas se tornaram amplo, assim como o uso do termo Fake News. Além de ser usado para criar histórias inventadas para enganar os leitores é um recurso usado para aumentar a quantidade de leitores online e assim aumentar os lucros dos sites.

"Fake News são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo (geralmente figuras públicas).

As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.

O poder de persuasão das Fake News é maior em populações com menor escolaridade e que dependem das redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias falsas também podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está comumente ligado ao viés político.

Como surgiu o termo Fake News?

O termo Fake News ganhou força mundialmente em 2016, com a corrida presidencial dos Estados Unidos, época em que conteúdos falsos sobre a candidata Hillary Clinton foram compartilhados de forma intensa pelos eleitores de Donald Trump.

Apesar do recente uso do termo Fake News, o conceito desse tipo de conteúdo falso vem de séculos passados e não há uma data oficial de origem. A palavra “fake” também é relativamente nova no vocabulário, como afirma o Dicionário Merriam-Webster. Até o século XIX, os países de língua inglesa utilizavam o termo “false news” para denominar os boatos de grande circulação.

As Fakes News sempre estiveram presentes ao longo da história, o que mudou foi a nomenclatura, o meio utilizado para divulgação e o potencial de persuasão que o material falso adquiriu nos últimos anos."

Por que as pessoas compartilham fake news?

Segundo levantamento feito por veículos de comunicação, como a Folha de São Paulo, as páginas de Fake News têm maior participação dos usuários de redes sociais do que as de conteúdo jornalístico real. De 2017 a 2018, os veículos de comunicação tradicionais apresentaram queda de 17% em seu engajamento (interação), enquanto os propagadores de fake news tiveram um aumento de 61%.

Para legitimar as Fake News, as páginas que produzem e divulgam esse tipo de informação costumam misturar as publicações falsas com a reprodução de notícias verdadeiras de fontes confiáveis. Outro problema presente nas redes sociais são as chamadas sensacionalistas que induzem ao erro. Quem deseja espalhar um boato pode retirar de contexto um dado ou declaração para usar em seu título ou no texto de sua postagem.

Consequências das Fake News

Divulgar Fake News é um ato muito perigoso. Compartilhar informações falsas, fotos e vídeos manipulados e publicações duvidosas pode trazer riscos para a saúde pública, incentivar o preconceito e resultar em mortes. Inocentes já foram linchados, pessoas já foram acusadas de sequestro e outros casos que só causaram tristeza e medo.

Como combater as Fake News?

O combate às Fake News é algo difícil. Os mecanismos de produção e veiculação das falsas informações são muito eficientes e escondem a identidade dos criminosos.

Para o usuário da internet, o importante é conseguir identificar uma notícia falsa ou sensacionalista e não compartilhar conteúdo duvidoso. Agências de jornalismo especializado são uma ferramenta útil para saber se um conteúdo é Fake News ou não.

A Agência Lupa é uma criação da Revista Piauí com a Fundação Getúlio Vargas e com a rede Um Brasil. Lançada em 2015, o site analisa conteúdo nacional e internacional e classifica-os em: verdadeiro; verdadeiro, mas…; ainda é cedo para dizer; exagerado; contraditório; insustentável; falso e de olho.

O Boatos.org é um site formado por vários jornalistas brasileiros que investigam conteúdos que circulam nas redes e informam aos leitores se são verdadeiros ou falsos.

Outra agência especializada em desvendar Fake News é Aos Fatos. Seus criadores fazem parte de uma rede internacional de investigadores e trabalham com a análise dos assuntos mais populares da internet. O site possui uma parceria com o Facebook para ajudar os usuários do Messenger (serviço de mensagens instantâneas da empresa) na navegação e identificação da veracidade dos posts. As notícias são definidas pela equipe como verdadeiras, imprecisas, exageradas, contraditórias, insustentáveis e falsas.

Veja mais sobre "O que são Fake News?" em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm

Por Lorraine Vilela Campos - Equipe Brasil Escola

 

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Autismo

 

Autismo

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem. Outras características comuns são o foco em detalhes, reações incomuns às sensações e aos sentidos (como tato ou audição) e também dificuldade na transição de uma atividade para outra, por exemplo.

As características são bastante variáveis, com diferentes amplitudes e/ou intensidades. Ou seja, podem variar muito de pessoa para pessoa. Ainda, indivíduos com TEA frequentemente podem apresentar outras condições, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade, depressão e epilepsia.

Portanto, o autismo constitui um grupo diversificado de condições, relacionadas ao desenvolvimento do cérebro. Em todo o mundo, estima-se que 1 em cada 160 crianças tenham TEA. Contudo, acredita-se que a prevalência seja ainda maior, sobretudo em países de baixa e média renda.

De forma geral, as características do autismo costumam ser identificadas ainda na primeira infância, até os cinco ou seis anos de idade. E isso é extremamente importante, para que os pequenos e pequenas tenham acesso às terapias especializadas, contribuindo para o estímulo e desenvolvimento de habilidades.

Alguns dos principais comportamentos em crianças com TEA:

Interação social: ausência ou baixa frequência de contato visual, sem interação espontânea com adultos e também outras crianças;

Comportamento: repetitivo e estereotipado (como dar pulos, chacoalhar as mãos ou se balançar), além de ter interesse restrito em temas e brinquedos específicos;

Linguagem: ausência ou atraso significativo do desenvolvimento de linguagem oral (compreensão e expressão) e alteração em diversas habilidades linguísticas.

fonte: https://leiturinha.com.br/blog (com alterações)

 

Empatia

Empatia é a capacidade psicológica de sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. É tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar o que sente outro indivíduo.

A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao altruísmo - amor e interesse pelo próximo - e à capacidade de ajudar.

A empatia também ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões.

Um exemplo de empatia seria o caso de racismo, por exemplo. Ao ver ou saber que uma pessoa sofreu racismo, você pode ter empatia por ela, tentando entender o que ela sentiu ao sofrer com o episódio.

Mesmo que o caso de racismo não seja diretamente com você, o sentimento de se colocar no lugar do outro e acolher a dor sofrida por ele são manifestações de empatia. Sendo assim, o antônimo da empatia seria a indiferença ao que o outro sofre.

Empatia nas relações

A empatia pode ocorrer em todos os tipos de relacionamentos humanos: nas relações familiares, nas amizades, no ambiente de trabalho e até mesmo com pessoas desconhecidas.

Nas relações pessoais a empatia pode ser fundamental para a compreensão de dificuldades das pessoas com quem se convive, ajudando a diminuir e evitar conflitos.

O mesmo pode ocorrer no ambiente escolar, já que a empatia pode ajudar que um colega compreenda as dificuldades enfrentadas por outro.

Fonte: https://www.significados.com.br/empatia/ (com modificações)