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segunda-feira, 5 de junho de 2023

MEIO AMBIENTE

 

DIA 5 DE JUNHO – DIA DO MEIO AMBIENTE

Chiclete

Chiclete é ruim para o meio ambiente?

A resposta curta é: Sim! A maior parte da goma de mascar é feita de borrachas sintéticas e polímeros que podem levar 50 anos para se decompor. Então, quando se masca chiclete está, basicamente, mascando plástico.

O que acontece quando joga fora seu chiclete?

Se ele for descartado em uma lata de lixo o impacto é menor, mas ele não some assim num passe de mágica. 50 anos. Pense nisso!

Mas é só um chicletinho

Depois que a goma se fixa no pavimento, ela adere. Para sempre. Por isso, a limpeza costuma ser extremamente cara e exige uma quantidade enorme de água e solventes químicos bem tóxicos. Além disso, a coleta e o descarte de embalagens de chiclete custam muito e geram mais de 250 mil toneladas de resíduos. Em todo o mundo, os humanos mastigam cerca de 560 mil toneladas de chiclete a cada ano. Para colocar isso em perspectiva, jogam-se fora milhões de toneladas de plástico anualmente, boa parte das quais acabam em aterros sanitários. O mesmo acontece com as gomas de mascar descartadas por aí.

Quando é jogada na calçada, fica lá até ser removida, o que provavelmente vai levar um bom tempo. Enquanto isso, esses resíduos vão entrando na cadeia alimentar de aves, pets e até de peixes. E, levando em conta que 80 a 90% das gomas de mascar não são eliminadas de forma adequada e são a segunda forma mais comum de lixo depois das pontas de cigarro, dá pra ter uma ideia do tamanho do problema.

Mas se você acha que o ácido do estômago dissolve o chiclete, e que, então, está tudo certo, lamentamos dizer que não funciona. A goma não é digerida; ela vai ao intestino e depois vai parar nos esgotos, além de poder trazer problemas, pois a função de mascar o chiclete estimula o estômago a trabalhar, produzindo suco gástrico com o objetivo de digerir os alimentos. Ou seja, o chiclete ajuda a enganar o estômago, fazendo o crer que virá alimentos.

E o que se pode fazer?

A solução mais óbvia e também a mais radical: mascar menos chiclete, que, aliás, fará muito bem à sua saúde, especialmente bucal e digestiva. Escolha balinhas de menta.

Fontes: Setor Reciclagem | Get Green Now | Ecofreek | SLATE

www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/chiclete-e-ruim-para-o-meio-ambiente/

 

Óleo de cozinha

O óleo de cozinha é altamente poluente e seu descarte incorreto é capaz de gerar uma série de malefícios ao meio ambiente, como a impermeabilização e a contaminação do solo, entupimento de redes de esgoto e poluição dos lençóis freáticos (é a camada superior das águas subterrâneas, que se encontra, geralmente, em pequena profundidade e é abastecido pelas águas das chuvas, de onde se extrai boa parte da água para consumo e produção humanos).

É comum entre os brasileiros o uso do óleo de cozinha em diversos preparos, mas, após sua utilização, muitos não sabem o que fazer com esse tipo de resíduo. Assim, não são raras as práticas de jogar o óleo na pia ou ainda armazená-lo em sacolas plásticas ou recipientes fechados para então jogar no lixo comum.

“É um tipo de poluição que compromete diversos ecossistemas e afeta diretamente diversas espécimes e seus habitats. Estudos indicam que um litro de óleo pode contaminar mais de 20 mil litros de água”, explicou o educador ambiental Felipe Morais. O ideal é, inicialmente, resfriar o material, filtrá-lo, colocá-lo em uma garrafa PET e encaminhá-lo ao descarte correto. Procure saber com a prefeitura de sua cidade a respeito dos pontos de coleta próximos a sua casa.

Outra opção é reciclar o material. A partir do óleo de cozinha, é possível produzir resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animal e até biodiesel. https://sudema.pb.gov.br/noticias/descarte-incorreto-do-oleo-de-cozinha

Papel

O uso de papel cresceu mais de 400% em todo o mundo nos últimos 40 anos. A consequência disso é o derrubamento em massa de árvores e mais árvores, e esse desmatamento causado para produzir papel é um grande ameaça para o meio ambiente.As árvores, como você sabe, são primordiais no funcionamento pleno do nosso ecossistema absorvendo CO2 e produzindo oxigênio. Por isso, reduzindo ou eliminando o uso de papel, você consequentemente ajuda um bocado na preservação dele.

Diminuir a poluição

Você sabia que a fabricação de papel é um dos processos mais poluentes que existem? Produzir uma tonelada de papel emite mais de 1.5 toneladas de CO2 equivalente. Ou seja, usá-lo menos vai ajudar a reduzir a quantidade de substâncias nocivas na atmosfera.

Reduzir o transporte

Cada documento que precisa ser transportado, seja de um bairro a outro ou de uma cidade a outra, requer o uso de combustível, e a queima desse combustível emite gases poluentes. Na mudança para o meio digital, muito combustível é poupado.

Economizar água

São necessários quase dois copos de água para fazer uma folha de papel. E num mundo onde a água potável é uma questão cada vez mais preocupante, isso realmente nos faz pensar mais profundamente. Abolindo o papel do seu escritório, você está consequentemente ajudando a conservar fontes de água.

Poupar outros materiais complementares

Não é só o uso do papel que faz mal ao ambiente. Existem outros produtos e materiais que são tão maléficos quanto – como tinta, por exemplo. A produção de tinta utiliza combustíveis fósseis, e a maioria das tintas de uso diário (em canetas, impressoras e afins) contém compostos químicos e outras substâncias que também são prejudiciais à natureza. https://www.docusign.com.br/blog/5-motivos-pelos-quais-abolir-o-papel-faz-bem-para-o-meio-ambiente

 

Plástico

Resistente, o plástico leva em média 400 anos para se decompor e ainda libera gases tóxicos que podem afetar o solo, a água e o ar, prejudicando alimentos, animais causando doenças nas pessoas. Já o papel, por exemplo, demora de 3 a 6 meses para se decompor.

Como o plástico pode prejudicar o meio ambiente?

Originalmente criado nos anos 50, o plástico se popularizou por ser uma opção econômica e higiênica para se guardar diferentes tipos de produtos. O vidro deu lugar às garrafas pets e o pote de alumínio deu lugar aos potes de plástico, que são mais leves e baratos.

Porém, mesmo com todo o seu benefício, por conta do descarte incorreto, o plástico acabou impactando negativamente o meio ambiente. Hoje, existem incontáveis lixões à céu aberto e poluição acabou chegando também aos oceanos, prejudicando os animais marinhos.

Nos dias de hoje, falar sobre a conscientização e respeito à reciclagem é uma tarefa difícil, porém necessária para a saúde do nosso planeta. Em outras palavras, mesmo com todas as campanhas contra poluição nas ruas, praias e oceanos, as pessoas ainda descartam seus lixos em lugares inapropriados.

Porém, apesar de todos os danos que o plástico pode causar ao meio ambiente, ele também é benéfico em várias situações. Nós listamos o lado negativo e o lado positivo do plástico. Confira:

Vantagens: Os plásticos são mais higiênicos e também funcionam como um isolante térmico para certos tipos de alimentos. Além disso, o plástico é mais leve, prático e resistente, portanto tornou-se uma opção muito em alta em indústrias de diferentes segmentos que utilizam caixas plásticas para armazenar e transportar seus produtos, dentre eles alguns tipos de alimentos.

Desvantagens: Por outro lado, por ser um item econômico, o plástico também acabou se tornando descartável pela maioria das pessoas. Resistente, o plástico leva em média 400 anos para se decompor e ainda libera gases tóxicos que podem afetar o solo, a água e o ar, prejudicando alimentos, animais causando doenças nas pessoas. Já o papel, por exemplo, demora de 3 a 6 meses para se decompor.

Coleta Seletiva: A coleta seletiva auxilia no direcionamento do lixo para a reciclagem. Você provavelmente já deve ter visto lixeiras coloridas que coletam materiais como papel, plástico, metal, vidro, etc. Essas lixeiras são específicas para o descarte de materiais considerados recicláveis. Elas possuem cores diferentes que indicam o material que nelas devem ser depositados, e que serão enviados para o processo de reciclagem.

 

Alumínio: Muitas vezes não temos ideia dos impactos ambientais do alumínio sobre a natureza e a saúde humana. O alumínio é um dos metais mais abundantes, importantes e presentes na sociedade moderna, apesar de não ser encontrado naturalmente na forma metálica. Ao nosso redor sempre encontraremos algum objeto feito deste metal.

Segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio – ABAL o Brasil é o 11º produtor de alumínio do mundo e o terceiro produtor de alumina. Empregam mais de 443 mil trabalhadores de forma direta ou indireta, produzindo mais de 801 mil toneladas por ano. Até março de 2018 já foram produzidos 195 mil toneladas de alumínio primário.

A aplicação deste metal é variada, podendo ser em: bens de consumo; construção civil; indústria automotiva; embalagens; máquina e equipamentos, e indústria elétrica. http://guanaplast.com.br/noticia

O alumínio é o terceiro elemento químico mais abundante na crosta terrestre e o mais abundante entre os metálicos.

É obtido a partir do minério bauxita através de um processo de refino, que resulta em um pó branco, a alumina. Em seguida a alumina passa por um processo eletroquímico e é transformado em alumínio.

Os impactos ambientais do alumínio começam já no processo de extração da bauxita, pois provocam um intenso impacto do solo e dos corpos hídricos. O alumínio é 100% Reciclável.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

MAFALDA

 










POESIAS DIVERSAS

 Autoria: Mario Quintana

“O Verão é um senhor gordo, sentado na varanda,

Suando em bicas e reclamando cerveja.

O Outono é um tio solteirão que mora lá em cima no sótão

E a toda hora protesta aos gritos:

“Que barulho é este na escada?!”

O Inverno é um vovozinho trêmulo, com a boina enterrada até os olhos,

a manta enrolada nos queixos e sempre resmungando: “Eu não passo deste Agosto, eu não passo deste Agosto…”

A Primavera, em contrapartida

– é ela quem salva a honra da família! – é uma menininha pulando corda,

Cabelos ao vento pulando e cantando debaixo da chuva

Curtindo o frescor da chuva que desce do céu

O cheiro de terra que sobe do chão

O tapa do vento na cara molhada! (…)”

 

 

Autoria: Mario Quintana

Deixa-me seguir para o mar

Tenta esquecer-me... Ser lembrado é como

evocar-se um fantasma... Deixa-me ser

o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo...

 

Em vão, em minhas margens cantarão as horas,

Me recamarei de estrelas como um manto real,

Me bordarei de nuvens e de asas,

Às vezes virão em mim as crianças banhar-se...

 

Um espelho não guarda as coisas refletidas!

E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar, as imagens perdendo no caminho...

Deixa-me fluir, passar, cantar...

toda a tristeza dos rios é não poderem parar!

 

 

 

 

 

 

 

Autoria: Mario Quintana Seiscentos e Sessenta e Seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…

Quando se vê, já é 6ª-feira…

Quando se vê, passaram 60 anos!

Agora, é tarde demais para ser reprovado…

E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,

Eu nem olhava o relógio

Seguia sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

 

 

Autoria: Mario Quintana

Presença

É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,

Teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento

Das horas ponha um frêmito em teus cabelos…

É preciso que a tua ausência trescale

Sutilmente, no ar, a trevo machucado,

As folhas de alecrim desde há muito guardadas

Não se sabe por quem nalgum móvel antigo…

Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela

e respirar-te, azul e luminosa, no ar.

É preciso a saudade para eu sentir

Como sinto – em mim – a presença misteriosa da vida…

Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista

Que nunca te pareces com o teu retrato…

E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.

 

Autoria: Mario Quintana Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho

Não o grites de cima dos telhados

Deixa em paz os passarinhos

Deixa em paz a mim!

Se me queres,

Enfim,

Tem de ser bem devagarinho, Amada,

Que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

 

Autoria: Vinicius de Morais A Rosa de Hiroshima

Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam

Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroshima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida.

A rosa com cirrose

A antirrosa atômica

Sem cor sem perfume

Sem rosa sem nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

Autoria: Vinicius de Morais  Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

 

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

 

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

 

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

 

 

Autoria: Vinicius de Morais

Pela luz dos olhos teus

Quando a luz dos olhos meus

E a luz dos olhos teus

Resolvem se encontrar

Ai que bom que isso é meu Deus

Que frio que me dá o encontro desse olhar

Mas se a luz dos olhos teus

Resiste aos olhos meus só p’ra me provocar

Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar

Meu amor, juro por Deus

Que a luz dos olhos meus já não pode esperar

Quero a luz dos olhos meus

Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará

Pela luz dos olhos teus

Eu acho meu amor que só se pode achar

Que a luz dos olhos meus precisa se casa

segunda-feira, 1 de maio de 2023

AMOR

 

SALA DE LEITURA - AMOR

 

1 – A transmissão do Amor

O amor é indispensável para o desenvolvimento do indivíduo. Quando o amor é transmitido quem o recebe desenvolve atitudes positivas em relação a si mesmo, aos outros e à vida. Junto com o amor, o indivíduo recebe elementos e sentimentos que são necessários para que o amor se frutifique e encontre morada: respeito, responsabilidade, generosidade, carinho, proteção, incentivo. Amar é sempre grandioso e é um sentimento que precisa ser alimentado sempre. Pequenos gestos também podem ser provas de amor, como em casa, por exemplo: retirada do prato da mesa, colocar lixo para fora, auxílio em pequenas tarefas, um elogio, uma pequena palavra de conforto.

O que se vê, algumas vezes, é alguém aproveitando, por exemplo, em família, os conflitos para despejar o ódio, a raiva, o ciúme, a inveja, a cobrança de sentimentos. Quando deveria, na verdade, parar, pensar, perceber no que pode ajudar e, através de pequenos gestos demonstrar seu amor. A prática do amor melhora as relações com as pessoas da família e ele deve ser maior que as coisas materiais, pois coisas materiais vêm e vão. Se houver amor, haverá, com certeza, a compreensão pela ausência do material e sua conquista poderá ser questão de tempo.

Com amor o adolescente pode redescobrir a família, pode reaproximar-se dos pais, entendendo-lhes a linguagem e a tentativa deles em oferecer o melhor. Com tolerância e mais amor é possível eliminar mágoas e pequenos transtornos de relacionamento, que nada mais fazem do que ferir e manter o jovem sempre distante da elevação emocional que ele tanto deseja.

 

2 – Amor de amigo

Podemos considerar como sendo o segundo amor mais importante na vida do indivíduo. Assim que ele começa a tomar contato com o mundo, os amigos tornam-se parte importante da maneira como ele irá ver esse mundo e, também, como o indivíduo irá se relacionar com a amizade e com esse novo tipo de amor, que é completamente diferente do amor de família. Inicialmente os contatos podem ser de descoberta e surpresa. Muitas vezes o indivíduo leva para os amigos o que aprendeu em casa e acaba trazendo para casa o que aprendeu com os amigos. Pode passar a contestar os valores dos pais, da família, da sociedade, isto é, a ter a sua própria visão do mundo e dos valores humanos, a conceituar pessoas e regimes, estabelecendo, muitas vezes, suas regras de comportamento.

É na convivência que o indivíduo vai descobrindo se aquele amigo corresponde às expectativas que ele tinha em termos de confiança, solidariedade, amor, força e, até, de ciúme, pois conviver com amigos possessivos não é fácil, pois provoca desgaste na relação e, com o tempo, o distanciamento. Alguns amigos impõem tanta opressão em cima do outro, que leva o outro a lhe mentir, esquivar-se de sua companhia, arrumar desculpas esfarrapadas para não compartilhar tal amizade. Cada indivíduo é diferente e pode precisar de várias pessoas para se sentir completo. Um indivíduo pode ser amigo de várias pessoas, pois cada uma pode lhe trazer algo, completá-lo em algum ponto, sem que isso cause prejuízo a nenhuma das partes. O que fará com que uma amizade tenha ou não valor serão os elementos que os envolvidos deverão ter um com o outro: cumplicidade, respeito, fidelidade, solidariedade, empatia. Ninguém abandona um amigo, com certeza, por ele tê-lo respeitado, ter guardado segredo, ter ficado ao seu lado nos momentos de dificuldade. Abandona-se o amigo por ter sido traído, por ter sido deixado de lado, por ter sido oprimido, por ter sido desrespeitado. Cada um acaba por escolher melhor os indivíduos com os quais quer conviver e crescer, permitindo-se envolver por aqueles que lhe provocam maior empatia, que demonstram maiores afinidades com seus valores morais e culturais. Uma verdadeira amizade se constrói com o tempo, com muita paciência e, principalmente agindo com outro como se gostaria que ele agisse consigo: quer respeito, respeite; quer solidariedade, seja solidário; quer ser ouvido, ouça... E assim por diante. Precisamos do outro para viver e os outros precisam, com certeza, também de nós.

 

3 – Amor pelas causas

Há pessoas que, pela sua maneira de conduzir sua própria vida e pela maneira como lidam com os demais, acabam chamando a atenção pelas suas atitudes. É evidente que, muitas dessas pessoas não planejam sua vida com o objetivo de se tornarem famosas ou chamarem a atenção, mas acabam justamente fazendo isso ao agirem e defenderem causas, que beneficiam pequenos ou grandes grupos. Alguns chamam essa atitude de solidariedade, mas nem sempre envolvem pessoas. Às vezes trata-se da natureza, de animais... Exemplos: Chico Mendes, componentes do Green Peace, Chico Xavier, Betinho, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce... Anônimos que não medem esforços em doar em pouco de si em benefício do próximo. São pessoas consideradas especiais por suas atitudes de doação e desprendimento em relação às coisas materiais.

Algumas pessoas desenvolvem na infância as experiências de cooperação, através de brincadeiras e que ao longo de sua vida transformam-se em sentimentos de altruísmo e solidariedade. Esse partilhar com o outro, muitas vezes, exige certo sacrifício pessoal, sem que haja conflito, evidentemente, já que proporciona a descoberta do ser útil, de ser cooperativo. Esse tipo de amor faz com que o indivíduo melhore a auto-estima, pois acaba descobrindo maneiras de eliminar dificuldades próprias ao ajudar o outro e cria uma alavanca, capaz de impulsionar todos aqueles que dele se cercam. Esse amor espalha a paz, diminui a violência, a desigualdade social.

Sempre é possível doar-se, mesmo quando se acredita não ter nada na vida.

 

4 – Amor nos relacionamentos

O amor é sempre o alimento essencial da vida. É estímulo e sustentação dos objetivos nobres da vida. Quando se ama, adquire-se a compreensão da vida e se amadurece, desenvolvendo o sentido de crescimento amoroso e amigo. Quando, porém, alguém só deseja ser amado, permanecerá na infância emocional, pois o amor deve ser dado e recebido, pois ele é relevante na evolução do homem, aquece o coração, enriquece a vida, desenvolve a visão otimista no indivíduo e transforma a desesperança em fonte renovadora.

Todos esperam encontrar alguém especial para que possam dividir sua vida, completar sua existência, mas cada um ao chegar na fase da busca do amor com o outro traz em si um grande e enorme arquivo emocional, que poderá mostrar-lhe como o amor chegará ou não em sua vida. Como o adolescente está em fase de descobrimento, muitas vezes, recebe o amor, mas acaba não sabendo direcioná-lo ou distingui-lo com o que se trata de sensação, admiração, arrebatamento do verdadeiro sentimento de afetividade sem exigência, sem agradecimento, sem dependência, sem aprisionamento.

O adolescente vive, hoje, um tempo de controvérsias emocionais em razão das diferenças de padrões morais e comportamentais. Vive a inquietação e a insegurança. Tem a impressão de que tudo ao seu redor é tratado de qualquer jeito e de qualquer modo. Ele aceita os estereótipos de qualquer espécie, como desgarrado, indiferente, rebelde, dependente e isso vai lhe tornando um ser ou despreocupado com os relacionamentos ou de atitudes desprezíveis para com os outros. Pensa-se, primeiro, em levar vantagem, em não perder a oportunidade, em não deixar passar, em se apegar ao materialismo, ao sensualismo. Não há a preocupação com o que “eu posso fazer ao outro” tanto de bem, como de mal, mas “como o outro pode me satisfazer e atender todos os meus desejos”. Como há uma inversão enorme de valores na sociedade, o adolescente passa a cultuar esses mesmos valores e, automaticamente, sai em busca daquele que o complete, daquele com o qual ele possa dividir algo, mas depara-se com o vazio. O amor tão propagado não aparece. O que deveria ser alegria transforma-se em desilusão. O jovem acha que “ficar” com muitas (os) lhe trará a chamada paz de espírito, percebe que mais uma vez “ficou” mesmo foi sozinho com outro ser que também estava sozinho. O amor nos relacionamentos precisa de cumplicidade, responsabilidade, amizade. Quem quer achar um amor, mas não quer compromisso corre o risco de ficar sem ninguém. Aquele trecho de uma música que diz: “Eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também” não é verdade. Cada um “pertencerá” ao outro ser que também desejará ser do outro. Encontrar muitos corpos não é porta de entrada do amor.

O amor entre as pessoas precisa mais do que encontro de corpos precisa encontro de almas.

 

 Texto: Tudo é Amor

 Vida - É o amor existencial.

Razão – É o amor que pondera.

Estudo – É o amor que analisa.

Ciência – É o amor que investiga.

Filosofia – É o amor que pensa.

Religião – É o amor que busca Deus.

Verdade – É o amor que se eterniza.

Ideal – É o amor que se eleva.

Fé – É o amor que se transcende.

Esperança – É o amor que sonha.

Caridade – É o amor que auxilia.

Fraternidade – É o amor que se expande.

Sacrifício – É o amor que se esforça.

Renúncia – É o amor que se depura.

Simpatia – É o amor que sorri.

Altruísmo – É o amor que se engrandece.

Trabalho – É o amor que constrói.

Indiferença – É o amor que se esconde.

Desespero – É o amor que se desgoverna.

Paixão – É o amor que se desequilibra.

Ciúme – É o amor que se desvaira.

Egoísmo – É o amor que se animaliza.

Orgulho – É o amor que enlouquece.

Sensualismo – É o amor que se envenena.

Vaidade – É o amor que se embriaga.

Finalmente, o ódio que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 17 de abril de 2023

FAKE NEWS

 

FAKE NEWS

As notícias falsas, as chamadas Fake News, se transformaram em uma enorme dor de cabeça no mundo todo. O assunto ganhou visibilidade e atrai a atenção da sociedade, autoridades e parlamentares. No Brasil, desde o ano passado, deputados defendem a necessidade de legislar a respeito desse assunto.

Na Câmara, tramitam mais de vinte propostas sobre Fake News. Entre os parlamentares, há quem defenda que seja aplicada, na internet, a legislação atual sobre injúria, calúnia e difamação, além do marco civil da internet (Lei 12.965/14), que prevê que a retirada de conteúdo seja precedida de decisão judicial.

https://www.camara.leg.br/tv/543408-fake-news/

Calúnia - No século XXI o uso e impacto das notícias falsas se tornaram amplos, assim como o uso do termo.

O crime de calúnia está previsto no artigo 138 do Código Penal, e consiste em atribuir falsamente a alguém a autoria de um crime. Para que se configure o crime de calúnia, é preciso que seja narrado publicamente um fato criminoso. Um exemplo seria expor, na internet, o nome e foto de uma pessoa como autor de um homicídio, sem ter provas disso.

Exemplo: Maria Matou João com a chave inglesa na biblioteca.

A pena pelo crime de calúnia é detenção de seis meses a dois anos e multa.

 

Difamação - Prevista no artigo 139 do Código Penal, a difamação consiste em imputar a alguém um fato ofensivo a sua reputação, embora o fato não constitua crime, como ocorre com a calúnia. É o caso, por exemplo, de uma atriz que tem detalhes de sua vida privada exposta em uma revista.

Neste caso, ainda que o fato narrado seja verídico, divulgá-lo constitui crime. A pena para este crime é detenção de três meses a um ano e multa.

No entanto, caso o réu, antes da sentença, se retrate da calúnia ou da difamação, fica isento de pena, conforme determina o artigo 143 do Código Penal.

Exemplo: Menina, a Maria está tendo um caso com o João.

 

Injúria - O crime de injúria, previsto no artigo 140 do Código Penal, ocorre quando uma pessoa dirige a outra pessoa algo desonroso e que ofende a sua dignidade – é o famoso xingamento.

Como se trata de um crime que ofende a honra subjetiva, ao contrário do que ocorre com a calúnia e difamação, no crime de injúria não é necessário que terceiros tomem ciência da ofensa.

O juiz pode deixar de aplicar a pena quando a pessoa ofendida tiver provocado a ofensa de forma reprovável, ou caso tenha respondido imediatamente com outra injúria.

Não caracteriza injúria a crítica literária, artística ou científica, conforme o artigo 142 do Código Penal, assim como ofensas proferidas durante um julgamento, durante a discussão da causa, por qualquer uma das partes. A pena para este crime é detenção de um a seis meses ou multa.

Na hipótese da injúria envolver elementos referentes à raça, cor, etnia, religião origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena é aumentada para reclusão de um a três anos e multa.

Exemplo: João é canalha!

https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-diferenca-entre-calunia-injuria-e-difamacao

No século XXI, o uso e impacto das notícias falsas se tornaram amplo, assim como o uso do termo Fake News. Além de ser usado para criar histórias inventadas para enganar os leitores é um recurso usado para aumentar a quantidade de leitores online e assim aumentar os lucros dos sites.

"Fake News são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo (geralmente figuras públicas).

As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.

O poder de persuasão das Fake News é maior em populações com menor escolaridade e que dependem das redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias falsas também podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está comumente ligado ao viés político.

Como surgiu o termo Fake News?

O termo Fake News ganhou força mundialmente em 2016, com a corrida presidencial dos Estados Unidos, época em que conteúdos falsos sobre a candidata Hillary Clinton foram compartilhados de forma intensa pelos eleitores de Donald Trump.

Apesar do recente uso do termo Fake News, o conceito desse tipo de conteúdo falso vem de séculos passados e não há uma data oficial de origem. A palavra “fake” também é relativamente nova no vocabulário, como afirma o Dicionário Merriam-Webster. Até o século XIX, os países de língua inglesa utilizavam o termo “false news” para denominar os boatos de grande circulação.

As Fakes News sempre estiveram presentes ao longo da história, o que mudou foi a nomenclatura, o meio utilizado para divulgação e o potencial de persuasão que o material falso adquiriu nos últimos anos."

Por que as pessoas compartilham fake news?

Segundo levantamento feito por veículos de comunicação, como a Folha de São Paulo, as páginas de Fake News têm maior participação dos usuários de redes sociais do que as de conteúdo jornalístico real. De 2017 a 2018, os veículos de comunicação tradicionais apresentaram queda de 17% em seu engajamento (interação), enquanto os propagadores de fake news tiveram um aumento de 61%.

Para legitimar as Fake News, as páginas que produzem e divulgam esse tipo de informação costumam misturar as publicações falsas com a reprodução de notícias verdadeiras de fontes confiáveis. Outro problema presente nas redes sociais são as chamadas sensacionalistas que induzem ao erro. Quem deseja espalhar um boato pode retirar de contexto um dado ou declaração para usar em seu título ou no texto de sua postagem.

Consequências das Fake News

Divulgar Fake News é um ato muito perigoso. Compartilhar informações falsas, fotos e vídeos manipulados e publicações duvidosas pode trazer riscos para a saúde pública, incentivar o preconceito e resultar em mortes. Inocentes já foram linchados, pessoas já foram acusadas de sequestro e outros casos que só causaram tristeza e medo.

Como combater as Fake News?

O combate às Fake News é algo difícil. Os mecanismos de produção e veiculação das falsas informações são muito eficientes e escondem a identidade dos criminosos.

Para o usuário da internet, o importante é conseguir identificar uma notícia falsa ou sensacionalista e não compartilhar conteúdo duvidoso. Agências de jornalismo especializado são uma ferramenta útil para saber se um conteúdo é Fake News ou não.

A Agência Lupa é uma criação da Revista Piauí com a Fundação Getúlio Vargas e com a rede Um Brasil. Lançada em 2015, o site analisa conteúdo nacional e internacional e classifica-os em: verdadeiro; verdadeiro, mas…; ainda é cedo para dizer; exagerado; contraditório; insustentável; falso e de olho.

O Boatos.org é um site formado por vários jornalistas brasileiros que investigam conteúdos que circulam nas redes e informam aos leitores se são verdadeiros ou falsos.

Outra agência especializada em desvendar Fake News é Aos Fatos. Seus criadores fazem parte de uma rede internacional de investigadores e trabalham com a análise dos assuntos mais populares da internet. O site possui uma parceria com o Facebook para ajudar os usuários do Messenger (serviço de mensagens instantâneas da empresa) na navegação e identificação da veracidade dos posts. As notícias são definidas pela equipe como verdadeiras, imprecisas, exageradas, contraditórias, insustentáveis e falsas.

Veja mais sobre "O que são Fake News?" em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm

Por Lorraine Vilela Campos - Equipe Brasil Escola

 

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Autismo

 

Autismo

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem. Outras características comuns são o foco em detalhes, reações incomuns às sensações e aos sentidos (como tato ou audição) e também dificuldade na transição de uma atividade para outra, por exemplo.

As características são bastante variáveis, com diferentes amplitudes e/ou intensidades. Ou seja, podem variar muito de pessoa para pessoa. Ainda, indivíduos com TEA frequentemente podem apresentar outras condições, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade, depressão e epilepsia.

Portanto, o autismo constitui um grupo diversificado de condições, relacionadas ao desenvolvimento do cérebro. Em todo o mundo, estima-se que 1 em cada 160 crianças tenham TEA. Contudo, acredita-se que a prevalência seja ainda maior, sobretudo em países de baixa e média renda.

De forma geral, as características do autismo costumam ser identificadas ainda na primeira infância, até os cinco ou seis anos de idade. E isso é extremamente importante, para que os pequenos e pequenas tenham acesso às terapias especializadas, contribuindo para o estímulo e desenvolvimento de habilidades.

Alguns dos principais comportamentos em crianças com TEA:

Interação social: ausência ou baixa frequência de contato visual, sem interação espontânea com adultos e também outras crianças;

Comportamento: repetitivo e estereotipado (como dar pulos, chacoalhar as mãos ou se balançar), além de ter interesse restrito em temas e brinquedos específicos;

Linguagem: ausência ou atraso significativo do desenvolvimento de linguagem oral (compreensão e expressão) e alteração em diversas habilidades linguísticas.

fonte: https://leiturinha.com.br/blog (com alterações)

 

Empatia

Empatia é a capacidade psicológica de sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. É tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar o que sente outro indivíduo.

A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao altruísmo - amor e interesse pelo próximo - e à capacidade de ajudar.

A empatia também ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões.

Um exemplo de empatia seria o caso de racismo, por exemplo. Ao ver ou saber que uma pessoa sofreu racismo, você pode ter empatia por ela, tentando entender o que ela sentiu ao sofrer com o episódio.

Mesmo que o caso de racismo não seja diretamente com você, o sentimento de se colocar no lugar do outro e acolher a dor sofrida por ele são manifestações de empatia. Sendo assim, o antônimo da empatia seria a indiferença ao que o outro sofre.

Empatia nas relações

A empatia pode ocorrer em todos os tipos de relacionamentos humanos: nas relações familiares, nas amizades, no ambiente de trabalho e até mesmo com pessoas desconhecidas.

Nas relações pessoais a empatia pode ser fundamental para a compreensão de dificuldades das pessoas com quem se convive, ajudando a diminuir e evitar conflitos.

O mesmo pode ocorrer no ambiente escolar, já que a empatia pode ajudar que um colega compreenda as dificuldades enfrentadas por outro.

Fonte: https://www.significados.com.br/empatia/ (com modificações)


quinta-feira, 23 de março de 2023

BIOGRAFIA: MONTEIRO LOBATO

 

MONTEIRO LOBATO

Monteiro Lobato (José Bento Renato Monteiro Lobato) foi um escritor brasileiro.

Nasceu na cidade paulista de Taubaté, no dia 18 de abril de 1882. Estudou no colégio Kennedy e também no colégio Paulista, ambos de sua cidade natal. Com a morte dos pais, o autor passou a residir, em 1899, na casa do avô, o visconde de Tremembé. Iniciou o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

Durante seu tempo de estudante na cidade de São Paulo, participou da sociedade literária Arcádia, escreveu crônicas e críticas, e foi redator do jornal “O Onze de Agosto”, entre outros periódicos. Sua formatura ocorreu em 15 de dezembro de 1904. Já em 1906, foi nomeado promotor público interino de Taubaté.

No ano seguinte, ocupou o cargo de promotor público na cidade de Areias. Além disso, em 1908, fez traduções de artigos do jornal londrino “Weekly Times” que foram publicadas em “O Estado de S. Paulo”.

Com a morte do avô, em 1911, herdou a Fazenda do Buquira. Já casado, mudou-se para lá com a família e se tornou fazendeiro. Dessa experiência, resultou o artigo “Uma velha praga”, publicado no jornal “O Estado de S. Paulo”, em 1914. Três anos depois, vendeu a fazenda e voltou a viver na cidade de São Paulo.

Além de escrever vários livros para adultos e crianças, também investiu em outras carreiras. Assim, foi fazendeiro, editor e empresário, além de atuar como adido comercial em Nova Iorque. Se meteu em questões políticas e chegou a ser preso.

O autor faleceu em 04 de julho de 1948, na cidade de São Paulo, e deixou obras pré-modernistas (escritas para adultos) e também livros infantis. O grande sucesso de sua carreira como escritor foi a série de livros intitulada Sítio do Picapau Amarelo. Nessas narrativas infantis, personagens como Emília e Visconde vivem grandes aventuras.

Em 1918, publicou sua primeira obra literária — o livro de contos “Urupês”, e em 1920, também publicou sua primeira obra infantil: “A menina do narizinho arrebitado” —, a qual, mais tarde, integrou o livro “Reinações de Narizinho”.

Lobato nunca conseguiu ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.

Obras de Monteiro Lobato

Urupês (1918)

Cidades mortas (1919)

Ideias de Jeca Tatu (1919)

Negrinha (1920)

O macaco que se fez homem (1923)

Mundo da lua (1923)

O presidente negro (1926)

Mr. Slang e o Brasil (1927)

Na antevéspera (1933)

O escândalo do petróleo (1936)

A barca de Gleyre (1944)

Sítio do Picapau Amarelo (1921-1944)

O grande sucesso do escritor Monteiro Lobato, sua série infantil “Sítio do Picapau Amarelo”, cujos personagens principais são:

-Dona Benta: dona do Sítio do Picapau Amarelo.

Emília: uma esperta boneca de pano.

Narizinho: a menina do nariz arrebitado.

Pedrinho: o menino aventureiro.

Tia Nastácia: cozinheira e contadora de histórias.

Visconde: o sábio feito de sabugo de milho.

Os primos Narizinho e Pedrinho são netos de dona Benta. Com Emília e Visconde, eles vivem grandes aventuras, que, muitas vezes, são compartilhadas com dona Benta e a querida Tia Nastácia. Outros personagens secundários também participam das histórias, as quais valorizam a cultura brasileira, além de trazerem conhecimento e reflexão.

 

Fazem parte da série, os seguintes volumes:

O Saci (1921)

Fábulas (1922)

As aventuras de Hans Staden (1927)

Reinações de Narizinho (1931)

Viagem ao céu (1932)

Caçadas de Pedrinho (1933)

História do mundo para as crianças (1933)

Emília no País da Gramática (1934)

Aritmética da Emília (1935)

Geografia de dona Benta (1935)

História das invenções (1935)

Dom Quixote das crianças (1936)

Memórias de Emília (1936)

Serões de Dona Benta (1937)

O poço do Visconde (1937)

Histórias de Tia Nastácia (1937)

O Picapau Amarelo (1939)

O Minotauro (1939)

A reforma da natureza (1941)

A chave do tamanho (1942)

Os doze trabalhos de Hércules (1944)

https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/monteiro-lobato.htm, acesso em 23.03.23